Larissa discovered her Vitiligo at the age of 5 and has terrible memories of her childhood and adolescence. One of the most striking was when an aunt said that her cousins could not be close to her, so they wouldn't get stained. "It hurts when it comes from anyone, but when it's someone in the family, it hurts even more" she says.
As a teenager, she would wake up early to put on makeup to go to school, trying to hide the condition as much as possible. And like many others with Vitiligo, she only left the house with her whole body covered with clothes.
She started to accept herself after being called to pose for some photos. It went viral and an agency in Brasília invited her to be part of the casting. The girl, who had always hidden her skin, started to show it in photos and fashion shows and started to gain more and more confidence.
Today, she has about 18k followers, which are her engine to talk more about the subject and expose herself.
This year, she decided to try a modeling career in São Paulo. She came to live with another girl who also has Vitiligo. "It's a very strong support network. Everyone knows the pain, there is a common feeling between us", says Larissa.
Larissa descobriu o Vitiligo aos 5 anos de idade e tem péssimas memórias da infância e adolescência. Uma das mais marcantes foi quando uma tia falou que os primos não podiam ficar perto dela, "para não ficarem manchados".
"Dói quando vem de qualquer pessoa, mas, quando é alguém da família, dói ainda mais”, diz ela.
Adolescente, acordava mais cedo para se maquiar para ir à escola, tentando esconder ao máximo a condição.
E, como outras jovens com Vitiligo, só saía de casa com o corpo todo coberto com roupas.
Começou a se aceitar após ser chamada por um conhecido via Instagram para posar para umas fotos. Aquilo viralizou e uma agência de Brasília a convidou para fazer parte do casting. A menina, que sempre escondera a pele, passou a mostrá-la em fotos e desfiles, e a ganhar cada vez mais confiança.
Hoje, tem cerca de 18 mil seguidores, que são seu motor para falar cada vez mais sobre o assunto e se expôr.
Neste ano, resolveu tentar a carreira de modelo em São Paulo. Veio morar com uma outra garota que também tem vitiligo. ”É uma rede de apoio muito forte. Embora cada um saiba a sua dor, existe um sentimento em comum entre a gente", diz Larissa.