Before having Vitiligo, Carlos Henrique already knew what it was like to suffer prejudice. "I'm black, so I'd seen it, right?" When the disease appeared, around the age of 15, it started in the groin and was diagnosed as ringworm.
The spots came and went, until, when he was 22, they came all at once and all over his body.
Knowing that it was an emotional condition, he links his Vitiligo to some important episodes in his life, such as when he broke up with his first love and when he worked at a bank, a time of great stress in his life. After this experience, he "gained" an ulcer and a big vertical cut in the belly.
But Carlos Henrique says that, he accepted the disease well, unlike some people he talks to. "The racial issue always came first in my life, I always had to impose myself, show that I'm smart, good. So, accepting the stains was simpler", he says.
"Today people have more awareness and information, but there are people who still don't know that it is not transmissible", he says.
Antes de ter vitiligo, Carlos Henrique já sabia o que era sofrer preconceito. "Sou preto, então, já viu, né?" Quando a doença apareceu, por volta de seus 15 anos, começou na virilha e foi diagnosticada como micose.
As manchas apareciam e desapareciam, até que, quando ele tinha 22 anos, vieram de vez e em todas as partes do corpo.
Sabendo que era uma condição de fundo emocional, ele ligou o Vitiligo a alguns episódios marcantes em sua vida, como quando terminou o namoro com seu primeiro amor e quando trabalhou em um banco, época de grande estresse em sua vida. Depois dessa experiência, ele "ganhou" uma úlcera e uma grande cicatriz na barriga.
Mas Carlos Henrique conta que, diferentemente de pessoas com quem ele conversa, ele aceitou bem a doença. "A questão racial sempre veio primeiro na minha vida, sempre tive que me impor, mostrar que sou inteligente, do bem. Então, aceitar as manchas foi mais simples", diz.
"Hoje as pessoas têm mais consciência e informação, mas tem gente que ainda não sabe que não é transmissível”, diz.